Olá Comunidade da Educação a Distância(EaD) - Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB)!!!
É fato, chegamos ao oitavo mês do calendário civil 2020.
Certamente, um ano que vem produzindo impacto global à medida que a pandemia Covid-19 provoca-nos a repensar o nosso modo de ser e estar neste cenário social, no qual o capitalismo/consumo exacerbado sobrepõe as decisões e justificativas. Há quem já denomine que após a pandemia - a prática de distanciamento social - a fim de que o número de óbitos seja menor, tenhamos aí o "novo normal".
Novo normal... Como?, Para quem?, De quem?
Para você que é novato(a) em nossa comunidade do blog "Polo UAB Vitóri@ seja bem vindo(a)!!!
Na oportunidade de inserção de novos(as) seguidores(as), pedimos licença a todos(as) para elucidar algumas questões que tratam do direito à educação pública com qualidade, sobretudo, por reconhecermos que o princípio da inclusão sociodigital ainda não está consolidada na sociedade contemporânea. Muito embora reconheçamos que há articulações em alguns segmentos dos entes federados, envolvidos na reestruturação de tal realidade, produzindo assim, menor disparidade dentre aqueles(as) que ainda não tem acesso a conexão internet, consequentemente, nem tão pouco ao ensino remoto (que na maioria das vezes quando utilizado trata-se de uma sobreposição do ensino presencial).
A partir dessas rápidas observações, relembramos o contexto educacional que na última semana a sociedade provocou o plenário da Câmara dos Deputados a votarem a favor do texto-base da PEC 15/15 que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB). Esta vitória representa às diferentes infâncias e aos jovens o direito ao acesso e a permanência na educação pública.
Todavia, faz-se também necessário, ampliarmos o nosso olhar à educação pública e repensarmos o ensino superior em sua estrutura de ofertas e acesso, gratuito e com boa qualidade.
Todavia, faz-se também necessário, ampliarmos o nosso olhar à educação pública e repensarmos o ensino superior em sua estrutura de ofertas e acesso, gratuito e com boa qualidade.
Para elucidar o prejuízo intelectual-cultural-científico que produz nos espaços acadêmicos do ensino superior, basta verificar por exemplo, na região sudeste os 27 Polos UAB/ES estruturados conforme exigências da CAPES, por meio de Acordo de Cooperação Técnica a fim de referendar as IPES, conforme registra o site da Superintendência da Educação a Distância UFES (https://sead.ufes.br/polos/) e refletir acerca de sua importância enquanto oportunidade de acesso à educação aos jovens e os não tão jovens desde 2002.
Neste contexto, vale relembrar que o Sistema UAB (criado em 2006) trata-se de um marco das políticas educacionais, programa de governo em parceria com os entes federados(município e/ou estado), as Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) com vistas a democratizar o ensino superior - na modalidade semi presencial, ensino híbrido, ou seja, tornar "presente" as Universidades e Institutos Federais nas regiões distantes dos grandes centros, oportunizando assim, aos cidadãos e cidadãs exercer o seu direito ao Bem Público (educação).
Este significativo programa governamental possibilita ao cidadão-acadêmico conciliar o contexto de estar inserido no mundo do trabalho e dos estudos, utilizando-se da flexibilidade de um curso semi presencial, no que refere-se as atividades assíncronas(offline), garantindo participação nos eventos de atividades síncronas(online), sem que esta modalidade da educação desqualifique a ação pedagógica do ensino-aprendizagem desse estudante junto aos(as) interlocutores(as) EaD, na qual o virtual e o presencial tornam-se unívocos.
Muito embora, também não desconsideremos a grave realidade da educação superior pública-gratuita que não tem garantido ao longo dos anos, sobretudo, no ensino presencial, vagas suficientes para atender a demanda da população em sua maioria, provocando no sujeito a busca pelo ensino privado a fim de garantir a sua certificação no curso superior, ou seja, arcando duplamente com os custos do que lhe é de direito.
Dentre os ilimitados desafios na educação pública, convivemos com a pandemia Covid 19, exigindo que os gestores e os docentes busquem alternativas para atender, sobretudo, os estudantes matriculados no ensino presencial à medida que 'elegem" o ensino remoto às possibilidades de aprendizagens, construção de conhecimentos junto a comunidade discente em suas diferentes faixas etárias e realidades sócio-culturais.
Diante da criação dos "possíveis", nos questionamos acerca de outras opções pedagógicas que vem compondo o cenário da educação :
- E o ensino híbrido, quais as possibilidades de inserção dos aplicativos móveis na educação do século XXI (não só durante a pandemia), por meio de práticas colaborativas (estudantes e professores) utilizando-se das Metodologias de Aprendizagens Ativas?
- O que o uso de tecnologias móveis produz em termos de conhecimentos científicos/tecnológicos significativos aos estudantes de diferentes realidades culturais à medida em que as aulas planejadas com vistas a ter objetivos bem definidos, ou seja, centradas no estudante deverá compreender à partir dos desafios pedagógicos (provocando o raciocínio lógico, habilidades e competências à medida em que a metodologia das atividades propostas possibilitassem a experimentação, a criação, bem como ampliação de outros aprendizados acerca do assunto/tema em estudo?
Certamente, tais questões já refletidas/posicionadas por muitos(as) trabalhadores(as) da educação nos diferentes níveis de ensino a partir das escolhas didático-metodológicas no planejamento de aulas utilizando-se das tecnologias móveis, por exemplo, das metodologias aprendizagem ativas e da gamificação na perspectiva do trabalho colaborativo com os estudantes a fim de ressignificar os seus modos de aprender e construir conhecimentos.
Deste modo, aprender/ensinar/aprender na perspectiva de que os estudantes sejam os protagonistas dessa construção do conhecimento, seja na educação presencial ou na modalidade a distância semi presencial, provocou nos(as) trabalhadores(as) da educação, sobretudo, neste momento de distanciamento social-Covid 19, outros movimentos ainda mais significativos com vistas a estarem junto aos seus estudantes, por meio virtual, em especial porque eles permanecem no centro do fazer pedagógico, sujeito da/na relação pedagógica.
Aprender com o outro nunca foi tão indispensável, compartilhar aprendizados e saberes tornaram-se imprescindíveis no fortalecimento das potências docentes e discentes. E dada a relevância deste movimento pedagógico, neste fazer coletivo/colaborativo, socializamos com os(as) nossos(as) seguidores(as), as articulações construídas pelos(as) profissionais parceiros do Programa UAB, do Ifes/Cefor (Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância) reunidas no canal do You Tube, com vistas a contribuir no planejamento das aulas:htps://www.youtube.com/c/CanalCeforIfes/videos? view=2&sort=dd&live_view=503&shelf_id=12
Valem as reflexões...
Na oportunidade, socializamos os eventos da semana de 03/08 a 08/08.
Construa a sua agenda de interesses!!!
Às 19 horas
LIVES
Equipe Polo UAB Vitóri@